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Suspeito de suposta distribuição de maconha em festa, Filipe Ret diz: ‘Nada que faço é motivo de prisão’

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O rapper Filipe Ret, que foi alvo de uma operação da Polícia Civil  terça-feira (19), que investiga uma suposta distribuição gratuita de cigarros de maconha em uma festa na Zona Sul do Rio, há cerca de um mês, fez uma postagem em uma de suas redes sociais no início da noite. Na publicação, ele disse que nada que faz é motivo para prisão.

“Obrigado por todas as mensagens de carinho e preocupação de vocês. Eu não sou perfeito, mas nada que faço é motivo de prisão. Peço sinceras desculpas a meu pai, minha mãe e a mãe do meu filho por terem suas casas invadidas e reviradas. Vocês não têm nada a ver com essa história e não mereciam isso”, escreveu Ret.

 

O artista também comentou que estava bem e que precisava descansar.

“Já estou bem. Amo vocês. Agora só preciso descansar e passar mais tempo com meu filho”, completou.

 

Mais cedo, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) saíram para cumprir cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor no RJ, como um estúdio em um prédio no Flamengo.

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No imóvel, a equipe apreendeu maconha e material para enrolar cigarros. A quantidade não foi informada pela polícia. O celular de Filipe, que estava em Angra dos Reis, também foi apreendido. O cantor será autuado por porte de entorpecentes.

Como se as leis ‘não o atingissem’, diz inquérito

 

Para a polícia, “Filipe Ret vive no Brasil como se estivesse na Califórnia” e aproveita sua fama “para livremente usar e fornecer drogas”.

A TV Globo apurou que, no inquérito, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) considera que Ret “despreza proibições existentes no Brasil” e “reforça a falsa ideia da seletividade do sistema”.

Rapper Filipe Ret é alvo de buscas após festa ‘open maconha’ — Foto: Reprodução/Instagram; Reprodução/ TV Globo

‘Open Beck’

 

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A investigação começou no fim de junho, quando o próprio rapper postou em suas redes sociais fotos e vídeos de uma festa no Vivo Rio.

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No evento, chamado “Open Beck” (maconha liberada, na tradução livre), no último dia 21, Ret supostamente ofereceu maconha para os convidados.

A polícia pediu as buscas para identificar outros possíveis envolvidos: “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, diz o delegado titular da DRE, delegado Marcus Amim.

Com o material apreendido, os agentes darão continuidade ao inquérito para identificar todos os envolvidos no crime em apuração.

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O que diz o rapper

 

O rapper chegou à Cidade da Polícia no fim da manhã a fim de prestar esclarecimentos.

Antes de entrar, Ret falou a repórteres sobre agenda de shows e o lançamento de um single. Ele nada disse sobre a investigação. Na saída, também não comentou a operação.

A assessoria de imprensa de Ret enviou a seguinte nota:

“Após cumprir uma agenda intensa de shows e lançamentos, Filipe Ret foi para Angra dos Reis com a sua família e amigos para um período de descanso. Na manhã desta terça-feira, 19 de julho, o artista foi surpreendido por uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que o conduziu para a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ), na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte. Houve uma ação em que foram apreendidos pertences pessoais do artista. Filipe Ret, que já se declarou usuário de maconha, foi conduzido à delegacia e foi lavrado apenas um termo relativo à posse de maconha para uso pessoal. Qualquer alegação diferente desta, se trata de uma afirmação descolada da realidade e única e exclusivamente do interesse de terceiros. Filipe Ret agradece o carinho dos fãs, da família e de amigos.”

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Fonte – G1
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