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Quem é Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro que matou petista em Foz do Iguaçu
Jorge Jose da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro que, segundo a Polícia Civil, matou o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, se define em seu texto de apresentação no Twitter como policial penal federal, conservador e cristão. Também diz que armas são sinônimo de defesa.
Imagem do perfil de Jorge Guaranho no Twitter — Foto: Reprodução/Twitter
Marcelo Arruda morreu na madrugada deste domingo (10) depois de ter sido baleado por Guaranho na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O guarda municipal chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. Ele deixa a esposa e quatro filhos.
Ao ser atingido por Guaranho, Arruda, que estava armado, revidou e atingiu o policial. Até a última atualização desta reportagem, não havia uma informação precisa sobre o estado de saúde de Guaranho.
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Guaranho chegou ao local de carro, acompanhado por uma mulher e um bebê. Em postagens recentes no Facebook, o policial penal mostra um recém-nascido, que os amigos na rede social identificam como sendo filho dele.
Também segundo o B.O., o policial penal desceu do carro, armado, gritando: “Aqui é Bolsonaro!”. Nas redes sociais, suas publicações tratam principalmente de apoio ao presidente ou a aliados de Jair Bolsonaro. Eventualmente, o policial, que torce para o Vasco da Gama, posta também sobre futebol
Em uma publicação junho de 2021, Guaranho aparece ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente.
Em 2020, postou foto em uma piscina, fazendo o sinal de armas de fogo com as mãos, gesto característico do presidente.
Em dezembro de 2020, Jorge Guaranho posta foto fazendo símbolo de arma com as mãos — Foto: Reprodução/Rede social
Guaranho também se mostrou favorável ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. “Orgulho do cacete desse presidente! China deveria ser condenada a pagar os gastos de todos os países que sofreram nesta crise. Assim como países que começaram guerras!”, escreveu ao comentar uma notícia de Trump iria suspender repasses para a OMS no auge da pandemia.
Segundo a Polícia Civil, Guaranho também era um dos diretores da associação onde o crime aconteceu. A informação foi passada pela delegada Iane Cardoso, em coletiva de imprensa realizada neste domingo (10). A presidência da associação informou que o atirador ocupava o cargo de secretário na diretoria da entidade.
fonte – g1