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Prefeitura fará monitoramento aéreo no Folia de Rua através de drones

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Thaís Alencar

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb), irá atuar também no monitoramento aéreo com drones em todo o perímetro dos polos do Folia de Rua. O esquema de segurança já está montado para a abertura do evento marcada para acontecer na noite desta quinta-feira (9), no Ponto de Cem Réis, no Centro da capital paraibana.

Esta é a primeira vez que será utilizada essa dinâmica de monitoramento e fiscalização no Folia de Rua. As imagens dos drones ficarão disponibilizadas em tempo real para uma base de monitoramento móvel e também através de link de compartilhamento para as equipes de inteligência que podem acionar as equipes de policiamento preventivo que estarão de plantão.

“Temos uma equipe capacitada na operacionalização desses drones que está empenhada em fazer o trabalho bem feito, focando em cada detalhe, notando algum possível delito. Os pilotos dos drones acionam imediatamente as equipes que estarão no meio do povo. É a força total da nossa Guarda Civil Metropolitana e das demais forças de segurança do Estado para garantir que as nossas festas carnavalescas sejam tranquilas e servirem de exemplo para todo o Brasil”, afirmou João Almeida, secretário de Segurança Urbana e Cidadania da Capital.

O secretário municipal ainda reforçou que qualquer cidadão que precise do trabalho da Guarda Municipal, pode acionar através do telefone. “Nós estaremos também com o Disque 153 funcionando, para que o cidadão possa acionar e fazer uma denúncia, colaborando com o trabalho da Semusb e também das Polícias Militar e Civil”, destacou.

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Ainda no campo aéreo, a Guarda Civil Metropolitana também irá fiscalizar possíveis drones irregulares que estejam sobrevoando o evento sem autorização para tal e fará a condução do piloto responsável para tomar as medidas cabíveis, de acordo com o Código Penal e o Código Brasileiro de Aeronáutica.

“Na nossa cidade ainda existem pessoas que utilizam drones de forma irregular e ainda não existe uma fiscalização efetiva, principalmente na orla. A gente já identificou pilotos que sequer obedecem normas mínimas de segurança para pouso e decolagem. Um drone caindo de uma altura de 20 metros pode ser fatal, sem contar que as hélices ligadas se tornam uma faca. Por isso, a importância desse trabalho de fiscalização”, explicou Gleison Araújo, diretor de videomonitoramento da Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa.

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