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Polícia Federal deflagra operação contra empresa de segurança privada investigada por crimes de falsificação e fraude, em Campina Grande
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (14/3) a Operação Alcântara 2, que tem como objetivo combater os crimes de falsidade ideológica e o uso de documentos falsos praticados por empresas de segurança privada na Paraíba.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (14) a Operação Alcântara 2, que tem como objetivo combater os crimes de falsidade ideológica e o uso de documentos falsos praticados por empresas de segurança privada na Paraíba. Segundo as investigações, as empresas de segurança encaminharam à Polícia Federal listas de vigilantes contendo informações divergentes dos serviços realmente prestados em eventos festivos do município de Campina Grande e região durante 2023.
foram expedidos dois mandados de busca e apreensão pela 4ª Vara Federal de Campina Grande, que também determinou outras medidas cautelares, como a obrigatoriedade dos investigados de comparecerem mensalmente ao juízo, proibição de ausentarem-se da comarca, proibição de frequentar postos de trabalhos de vigilantes e também impedimento de que mantenham qualquer tipo de contato com estes, além da apreensão de uma arma de fogo.
Entenda o caso
em dezembro de 2023, a Polícia Federal deflagrou a primeria fase da Operação Alcântara, com objetivo de combater os crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos praticados por empresas de segurança privada na Paraíba.
Foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão pela 4ª Vara Federal de Campina Grande, cumpridos nas residências dos proprietários das empresas investigadas e também nas sedes destas, em endereços localizados nos municípios de João Pessoa, Patos e Campina Grande.
Segundo as investigações, as empresas de segurança alvos da operação encaminharam à Polícia Federal listas de vigilantes que teriam trabalhado em diversos eventos festivos no município de Campina Grande ao longo do ano de 2023. Porém, descobriu-se que estas listas eram falsas, e que a maioria dos vigilantes relacionados pelas empresas não chegou de fato a atuar em quaisquer destas festas.
As citadas listas foram detectadas em vários shows realizados na cidade, desde as festas privadas de São João ocorridas no mês de junho até os dias atuais. Na verdade estes eventos trabalharam com segurança bem menor do que a informada aos órgãos públicos de fiscalização e/ou com utilização de profissionais desqualificados e sem autorização para atuar como seguranças privados, os chamados vigilantes clandestinos, causando risco ao público presente.
A operação foi batizada de Alcântara em referência a São Pedro de Alcântara, santo padroeiro dos vigilantes e guardas noturnos na religião católica.