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Justiça

Polícia Civil elucida crimes contra motoristas de aplicativos em Campina Grande

Todos os envolvidos foram presos e confessaram suas participações, dando detalhes de como os fatos ocorreram.

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Foto: Divulgação

 

Os crimes que tiraram a vida de dois motoristas por aplicativo em Campina Grande (PB) foram elucidados pela Polícia Civil, em menos de dez dias. Todos os envolvidos foram presos e confessaram suas participações, dando detalhes de como os fatos ocorreram.

A primeira morte aconteceu no dia 27 de dezembro, no bairro de Bodocongó. O estudante universitário Daniel Vitor Cavalcanti Brito, 21 anos, trabalhava como motorista por aplicativo e foi encontrado morto dentro do seu próprio veículo, por volta das 20h. A Polícia Civil iniciou as investigações e descobriu que o crime foi cometido por um casal.

A perícia constatou que os autores do delito tentaram matar Daniel por esganadura, usando um fio de carregador de celular. A vítima desmaiou, e o casal – acreditando ter matado Daniel – ateou fogo nos bancos do veículo. De acordo com os laudos periciais, o estudante acabou morrendo por asfixia, ao inalar a fumaça dentro do carro.

No dia 31 de dezembro, mais um motorista por aplicativo foi assassinado por um falso ‘passageiro’. Ewerton Albuquerque Cruz Medeiros, 25 anos, foi ferido a golpes de faca durante o percurso da corrida, que foi solicitada no bairro Nova Brasília. Depois de agredido, Ewerton conseguiu dirigir até a sua casa, onde foi socorrido por familiares para o Hospital de Traumas, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda no início das diligências, a Polícia Civil descobriu que o crime foi cometido por um travesti.

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“Ou seja, dois episódios diferentes, em dias distintos, porém em lapso temporal muito próximo um do outro e que exigiram estratégias rápidas de investigação”, disse o superintendente de Polícia Civil na região polarizada por Campina Grande, delegado Glauber Fontes.

Com informações da Polícia Civil.

 

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