Paraíba
Paraíba adere à campanha “Março Azul 2023” e ilumina fachadas das unidades de saúde com a cor azul
A campanha Março Azul 2023 chama atenção para a conscientização e prevenção ao câncer de intestino. O conhecimento sobre possíveis sintomas e saber das informações corretas é muito importante e para alertar e incentivar a prevenção da doença. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) se engaja na campanha firmando uma parceria com a Sociedade Brasileira de Endoscopia – secção PB para reforçar na população a importância dessa conscientização e prevenção.
O mês de março chega com a cor azul, em todo o país, e aqui no estado essa cor vai iluminar as fachadas dos seus equipamentos públicos para lembrar à população de se cuidar e cuidar de quem ama, procurando os serviços de saúde da rede para viver mais e melhor. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia – secção PB, o médico gastroentereologista e endoscopista Daniel Chaves Mendes, o câncer de intestino é altamente prevenível e corresponde ao principal tipo de câncer que mais leva a óbito no Brasil, mas por meio de exames como a colonoscopia, se consegue identificar as lesões em uma fase muito precoce. “Lembro a população que é muito importante procurar o seu médico gastroentereologista ou proctologista para a realização de exames preventivos ao câncer colorretal (câncer de intestino)”, destacou.
Estimativas apontam que este ano há uma previsão de 130 novos casos de câncer de intestino em João Pessoa, destes 60 serão em homens e 70 em mulheres. Em 2022, a Paraíba registrou 271 óbitos da doença e, já no início de 2023, já houve 22 mortes. O Governo do Estado e as prefeituras estão dando total apoio ao Março Azul 2023. Em João Pessoa e Campina Grande os pacientes, que virão regulados pelo SUS, vão passar por mutirões de colonoscopia que serão realizados nos hospitais públicos.
O câncer de intestino é uma das doenças mais letais do Brasil (embora fique atrás do câncer de próstata e mama), principalmente por ser silenciosa e atinge homens e mulheres, mesmo sem histórico familiar. Os fatores de risco como cigarro, álcool, alimentação gordurosa e sedentarismo podem contribuir para o acometimento da doença. É importante ficar atento a sintomas como sangue nas fezes, alteração do ritmo intestinal, dor abdominal, perda de peso, cansaço ou fraqueza. Pessoas com mais de 45 anos devem procurar um especialista e fazer exames preventivos, pois há tratamento para a doença, bem como cura. O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura em mais de 90% e é fundamental para salvas vidas.