Metrópole
Ipês amarelos florescem em vias de João Pessoa
Os ipês do Parque Sólon de Lucena são árvores da década de 1950.
A Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam) tem cadastrados aproximadamente três mil ipês na cidade, em áreas públicas como praças, canteiros de ruas, avenidas e escolas. Nesta segunda quinzena de dezembro, os ipês localizados entre a Avenida Beira Rio e o Parque Sólon de Lucena estão florescendo, proporcionando uma das mais belas imagens da cidade. Ipê em Tupi significa “casca dura”. A árvore é nativa do Brasil e pode ser encontrada em todas as regiões.
Com sua floração exuberante, o ipê pode chegar a atingir 30 metros de altura. Para a floração ocorrer, a árvore perde todas as folhas, que são substituídas por cachos de flores de cores intensas, variando entre o amarelo – mais comum no Parque Sólon de Lucena – roxo, rosa e branca. É ideal para plantio em praças, jardins, ruas e avenidas largas sem fiação. Os ipês do Parque Sólon de Lucena são árvores da década de 1950 e têm aproximadamente 70 anos.
O diretor da Diretoria de Controle Ambiental da Semam, engenheiro agrônomo Anderson Fontes, explicou que há três anos a floração dos ipês vem ocorrendo de forma tímida e que isso pode estar ocorrendo por causa da poluição atmosférica. “Nesse último ano, por causa da pandemia do coronavírus, tivemos uma redução na quantidade de carros circulando na cidade e isso certamente deixou as árvores menos expostas ao estresse, provocado pela fumaça e poluição. E como consequência ganhamos esse presente no mês do Natal, com a floração das árvores entre a Avenida Beira Rio e a Lagoa”, concluiu.
O secretário de Meio Ambiente, Welison Silveira, destacou que uma das principais políticas ambientais da gestão é cuidar do patrimônio ambiental da cidade. “Cuidamos das nossas árvores porque entendemos que uma cidade mais verde contribui para a saúde das pessoas, que podem desfrutar de áreas com temperaturas mais amenas, sem falar no bem-estar que todos sentimos em apreciar a paisagem da cidade. Isso é qualidade de vida”, concluiu.