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A chegada do ex-juiz Sérgio Moro à cena político-eleitoral nacional está chamando atenção.

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Foto: Arquivo Pessoal/Facebook

 

Não dá para negar que a chegada do ex-juiz Sérgio Moro à cena político-eleitoral nacional está chamando atenção.

Até o dia 11 de dezembro, ele vai gerar uma série de fatos políticos ao visitar cinco capitais brasileiras lançando seu livro de auto elogio, fazendo palestra e dando autógrafos. Ele vai receber pedradas “digitais” e especulações desairosas enquanto isso se dá.

Natural, como diz o folclore político: quem entra na chuva é para se queimar(sic). Moro vem dizendo que não podemos ficar resumidos a Bolsonaro e Lula, critica os dois e fala que não existe terceira via, dando a entender que é mais que natural alguém ir para o segundo turno da disputa presidencial de 2022.

Bolsonaro e Lula vivem um momento para lá de significativo com a chegada de Moro à cena. A princípio, Bolsonaro perde mais que Lula nisso, até porque Moro está longe de ser um candidato de centro-esquerda. Os mais exagerados querem vê-lo como de extrema-direita também, por ter dado razão ao esmagamento da política.

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Não se sustenta essa alusão, Moro é do campo conservador sim, mais que isso é exagero sem base. Bem, se especula que Moro possa ultrapassar Bolsonaro em fevereiro de 22, pouco antes de Lula anunciar sua candidatura em março. Essa conjunção não interessa nem a Lula nem Bolsonaro.

Nessa estada recente de Moro em Porto Alegre, capital gaúcha, ele disse que teve uma boa conversa com o governador Eduardo Leite (PSDB), que perdeu para Bolsonaro a disputa tucana e foi visto e flagrado com um ícone do MDB e da política gaúcha, Pedro Simon.

As imagens foram boas. Moro, o conversador, com os políticos. O indicativo de recessão técnica no Brasil neste dezembro associado com o cancelamento das festas públicas de Réveillon e a chegada de um janeiro conhecido por ser um mês de irritação com as contas de início de ano geram muitas dificuldades para evitar que Moro avance sobre o eleitorado bolsonarista de 2018.

Lula que vai ver o MDB lançar pré-candidatura de Simone Tebet tem contra si o fato do PT ser presidido nacionalmente pela deputada Gleisi Hoffman, do Paraná terra de Moro. É sabido no meio das esquerdas que os partidos não gostam de conversar com Gleisi.

Lula está livre de condenações, mas o PT está condenado na opinião pública mesmo com seu nicho garantido em vários estados. Se Lula está livre do Petrolão, o PT não está e ainda tendo Gleisi, do Paraná de Moro, como sua cara o gosto não é nada bom! Moro vai ficar na ribalta até 11 de dezembro , depois viaja aos Estados Unidos para trazer a família de volta ao Brasil.

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No período seguinte, o Congresso pretende resolver o Orçamento Secreto e encaminhar à votação a Proposta de Lei Orçamentária de 2022 ,mantidas as emendas de relator. Isso tudo vai depender do que o Supremo Tribunal Federal decidir.

Se o STF aceitar o pacote que as lideranças do Congresso apesentam para dar transparência as emendas de relator, sob condição de em seis meses, ou menos, deixar tudo claro sobre o passado, as raposas congressuais terão o álibi para seguir o caminho que assim desejaram em junho de 2022.

Gostemos ou não isso será mais um indicativo que alguém poderá ter chance de ir ao segundo turno de 2022, além de Lula e Bolsonaro!

 

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