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Cultura & Arte

Galeria Archidy Picado abre exposição ‘Perspectivas Atmosféricas’ nesta quinta-feira

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A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) abre nesta quinta-feira (17), a partir das 17h, a exposição ‘Perspectivas Atmosféricas – Paisagens e mudanças climáticas na Paraíba em três tempos’. A mostra pode ser vista na Galeria Archidy Picado e a curadoria é de Rita de Cássia do Monte Lima. A entrada é gratuita.

Essa exposição é fruto do edital Panapaná e conta com os seguintes artistas: Brasileiro, Everton David, Isabela Pessoa, Juliana Cesar, Li Vasc, Lucas Alves, Mexo e Thaynha. Artistas que mostrarão suas obras em torno do pensamento, por exemplo, a respeito do aquecimento global e suas consequências para o clima na Paraíba.

Foram selecionados oito artistas visuais por meio de edital para participarem de uma imersão e realização de exposição compondo a programação do Panapaná – Novembro das Artes Visuais 2022. O tema deste ano é ‘Clima e Paisagem’. As oito vagas foram distribuídas em quatro mesorregiões do Estado: Mata, Agreste, Borborema e Sertão.

“Perspectivas atmosféricas é uma expressão que pode ser inserida em diversos contextos. Nessa mostra, a paisagem, a atmosfera e seus aspectos tangentes são arranjados em outras proposições para além daquela coadjuvante, na qual a paisagem é um plano de fundo para uma história que acontece na sua frente”, disse a curadora Rita de Cássia do Monte Lima.

O Panapaná 2022 reúne artistas que vivem e trabalham na Paraíba para destacar a paisagem e sua relação com o clima. Visando criar um ambiente de reflexão sobre esse tema, foram realizadas imersões de dez dias na Arapuca Arte Residência, que fica no município do Conde e é coordenada pelo artista Serge Huot.

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Durante esse período, os artistas Everton David (João Pessoa), Brasileiro (Patos), Isabela Pessoa (Campina Grande), Juliana Cesar (Guarabira), Li Vasc (João Pessoa), Lucas Alves (João Pessoa), Mexo (Remígio) e Thaynha (Campina Grande) desenvolveram projetos sob supervisão curatorial e participaram de uma série de atividades complementares que incluíram  seminários sobre geografia da Paraíba e mudanças climáticas, oficinas, exercícios de criatividade, crítica de arte e pesquisa em artes visuais.

Os artistas conceberam três obras, uma para cada núcleo da exposição, tendo como origem os seguintes questionamentos: como as mudanças climáticas vem alterando as paisagens paraibanas? Como o clima forma e deforma a paisagem? Quais novas paisagens vem se formando? Como o aquecimento global interfere no clima e na paisagem? O que seria uma paisagem ideal? Quais são as paisagens para o futuro?

A exposição está dividida em três núcleos que são segmentos temporais para pensar as paisagens e mudanças climáticas dentro do passado, presente e futuro da Paraíba. Esses tempos são bases de criação para as três narrativas que recepcionam as obras: paisagens históricas e pré-históricas, paisagens hoje e paisagens fictícias para o futuro. Apesar de estarem organizadas dentro desses núcleos, as obras não se limitam a uma ordem cronológica e extrapolam conceitualmente as divisões de tempo, podendo até vibrar todas essas temporalidades.

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