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Encontro debate o papel da assistência social na rede de atendimento à mulher em situação de violência
Representantes dos ministérios da Mulher da Família e dos Direitos Humanos e da Cidadania participaram da capacitação
“Os programas de assistência social têm papel fundamental na reconstrução das famílias destruídas após casos de violência”, afirmou a diretora de Políticas de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Grace Justa, durante a abertura do 3º Encontro de Capacitação de Gestoras de Organismos de Políticas para as Mulheres. De maneira on-line, a atividade aconteceu nesta terça-feira (30) e reuniu, além das representantes do MMFDH, colaboradoras do Ministério da Cidadania e gestoras públicas de diversos estados do Brasil.
Com o tema “O papel da assistência social na rede de atendimento à mulher em situação de violência”, as participantes tiveram a oportunidade de conhecer, em detalhes, todos os serviços sociais disponíveis não só para as mulheres, mas para as famílias fragilizadas após serem expostas a qualquer tipo de violência.
De acordo com a diretora, é essencial que as líderes entendam como funciona a rede. “É importante compreender os serviços ofertados para aprimorar o trabalho de articulação de políticas públicas. Potencializar a força das ações melhora os resultados que podem ser alcançados na rede de apoio às mulheres em situação de violência”, completa.
Ao apresentar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a coordenadora-geral dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Ministério da Cidadania, Maria Carolina Pereira, destacou a capilaridade dos serviços disponíveis. “Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) estão presentes em 99% dos municípios brasileiros e atendem 29,7 milhões de famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico). O atendimento acontece de acordo com os níveis de proteção necessários para cada caso de violência. As famílias fragilizadas são recebidas e, em seguida, a assistência é oferecida”, conta.
Palestrante do Ministério da Cidadania, a coordenadora-geral do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria Nacional de Assistência Social, Márcia Pádua, reforçou a urgência em facilitar o acesso das famílias aos serviços sociais como forma de prevenir o agravamento e a reincidência de situações violentas. “Acredito na política pública do Sistema Único de Assistência Social no que diz respeito à capilaridade, às propostas e aos atendimentos específicos. Conseguimos trabalhar grande parte dos traumas sofridos, mas para diminuir a vulnerabilidade da mulher precisamos disponibilizar ainda mais os serviços de assistência social. Há muito a ser feito”, projeta.
Ao encerrar o encontro, a diretora Grace Justa (MMFDH) aproveitou a oportunidade para agradecer o trabalho realizado pelas profissionais do Serviço Social. “Muitas vezes as mulheres não sabem que tipo de situação se caracteriza como violência. Nesse momento, a assistência social entra para orientar e acolher. Contar com a parceria de vocês é uma honra para nós”, finalizou.
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