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Política

ELEIÇÕES 2022: Tebet precisa intensificar campanha até 18 de maio, dizem aliados

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O deputado Hildo Rocha (MDB-MA), por exemplo, defende que ela use melhor a estrutura partidária para se tornar conhecida

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Entusiastas da candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República defendem que ela intensifique o corpo a corpo de modo a melhorar seu desempenho nas pesquisas até 18 de maio. Parlamentares do MDB acreditam que, dessa forma, ela pode abafar as pressões contrárias ao seu nome no partido e, ainda, garantir a cabeça de chapa em uma aliança com outras legendas.

O deputado Hildo Rocha (MDB-MA), por exemplo, defende que ela use melhor a estrutura partidária para se tornar conhecida. “O MDB está presente em quase todos os municípios do Brasil. Ela tem que aproveitar e gastar sola de sapato”, sustenta.

Hildo critica a movimentação dos senadores da legenda, capitaneada por Renan Calheiros (MDB-AL), para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. Segundo ele, Tebet é uma candidata orgânica do MDB e não é certo descartá-la antes de dar a ela a chance de se consolidar.

Um outro entusiasta ouvido sob reserva critica a dificuldade de Tebet em criar uma marca sua para se destacar entre os demais candidatos de terceira via. Embora tenha atributos importantes, como experiência política, por exemplo, ela ainda não conseguiu capitalizá-los em votos.

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Tebet reconheceu à reportagem que um desempenho mais favorável nas pesquisas ajudaria a desmobilizar a ala contrária ao seu nome no MDB, mas diz que o trabalho, agora, é de bastidor.

“É muito mais um papel dos presidentes dos partidos do que dos candidatos. Só temos uma bala de prata e não estamos entrando para disputar e, sim, para ganhar. O que pesa agora é achar o denominador comum, o melhor critério para escolher entre os três aquele que efetivamente tem condições de ir para o segundo turno e ganhar a eleição”, disse.

Ela ainda minimiza a baixa intenção de votos. No último Datafolha, Tebet pontua 1%. “Quando tem polarização o que vale é o desconhecimento do candidato, a [pesquisa] qualitativa e o menor índice de rejeição. Nesse momento vale mais ser menos rejeitado do que ter mais voto, porque senão você está falando de alguém que já está saindo batendo no teto”, justifica.

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