Tecnologia
Como a inteligência artificial e a neurociência podem auxiliar no tratamento de TDAH e TEA
Tecnologias de controle e abordagens têm potencial para melhorar o desenvolvimento dessas neuropatologias’
A interface entre inteligência artificial (IA) e neurociência representa uma nova fronteira na compreensão e tratamento de neuropatologias, como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtornos do espectro autista (TEA), afinal, gerenciar novas tecnologias, melhorando a aplicação de métodos neurocientíficos, ajuda no avanço do tratamento dessas doenças.
A IA, com seus recursos de aprendizado de máquina e análise de big data, é uma ferramenta poderosa para analisar padrões de voo complexos. A aplicação da IA ao campo da neurociência nos permitirá identificar padrões neurais associados a várias doenças, otimizar o uso de técnicas de neuromodulação e projetar interfaces cérebro-computador mais eficazes.
Com a ajuda da Inteligência Artificial, podemos desenvolver interfaces cérebro-computador mais intuitivas e responsivas, dando-nos um controle mais preciso sobre a tecnologia. Isso é especialmente útil para pessoas com TDAH ou TEA que geralmente têm dificuldade em interagir com o mundo ao seu redor. Por exemplo, a IA permite que a interface do usuário se adapte ao estado de espírito do indivíduo, tornando o controle mais fácil e eficaz.
Ao tratar condições como TDAH e TEA, a IA poderia potencialmente adaptar as intervenções às necessidades individuais do paciente. Ao analisar os padrões de atividade cerebral, a IA pode identificar quais técnicas de neuromodulação são mais eficazes para um determinado indivíduo, bem como os resultados do tratamento.
Além disso, a IA pode ajudar a monitorar a progressão desses sintomas ao longo do tempo, permitindo que o tratamento seja ajustado conforme a mudança das necessidades do paciente.
Como pode ser observada, a aplicação da Inteligência Artificial à neurociência abre um mundo de possibilidades para melhorar a vida das pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e transtornos do espectro autista. Ainda estamos no início desta jornada, mas já está claro que a combinação dessas duas áreas de pesquisa tem o potencial de trazer mudanças transformacionais no controle da tecnologia e no desenvolvimento de tratamentos para essas neuropatologias.
À medida que a pesquisa avança, esperamos ver uma comercialização mais frequente desses desenvolvimentos no futuro próximo.
- SOBRE A AUTORA: FÁTIMA BANA
Executiva de Marketing com mais de 15 anos de experiência no Brasil, América Latina e mercado da Europa, EUA e China, nas áreas de Marketing, E-commerce, Gestão Empresarial e de Negócios Digitais no âmbito geral, desenvolveu e executando estratégias em empresas multinacionais de grande porte (como Ambev, Intel, Netshoes, Latam Airlines) nos segmentos de bens de consumo, telecom, financeiro, indústria, tech e startups.
Especialista e certificada em ESG por Harvard e Membro da Comissão de startups e scale-ups do IBGC. Possui experiência em M&A, Due Dilligences e todos processos de entrega de resultados considerando o DRE, além de sólidos conhecimentos em gestão de pessoas, criando e implantando soluções corporativas inovadoras, alinhando os interesses da empresa, assim como as necessidades dos clientes.
Conselheira associada pelo IBCG e Celint; Possui curso de extensão em Liderança Feminina voltado para C-Level por Yale.
Mestre em Comportamento Digital de Consumo pela Universidade da California – USA, com MBA em Inovação de Negócios por Stanford e Pós-graduada em Comunicação com o Mercado pela ESPM, com certificação por Nebrija de Madrid.
Pós-graduada em Neuropsicologia, é também, Especialista em Neuromarketing e Aprendizagem pela São Camilo e Einstein de São Paulo. Está em processo de certificação em Neurofeedback pelo BTI Brasil
Doutoranda pelo MIT – USA, cursando PHD em Comportamento de consumo integrado a Inteligência Artificial.