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Oposição ao Governo, Cabo Gilberto (PSL) reúne policiais e bombeiros em manifestações

Parece mesmo que o cabo veio para incomodar, cobrar e atrapalhar os planos de Azevêdo nas eleições de 2022, mas para isso ser ainda mais forte, o deputado do PSL precisará reunir novas categorias e apoios de outras classes. Leia coluna “Estado Político”, por Wyl Villas Bôas.

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Foto: Reprodução

 

Uma grande manifestação de policiais militares e de agentes do Corpo de Bombeiros da Paraíba, liderada pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PSL), tomou conta das ruas da capital João Pessoa no decorrer dessa semana. O deputado é pré-candidato ao Governo do Estado e é um dos líderes da oposição ao governador João Azevêdo (Cidadania). Cabo Gilberto espalhou diversos outdoors como forma de protesto ao governador, mas que segundo ele, foram retirados por uma decisão ditatorial de Azevêdo. O cabo não deixou barato e resolveu colar adesivos nos carros de seus apoiadores com a seguinte mensagem: “presente de Natal! Governador exterminou a polícia e os bombeiros”.

E continua suas críticas ao governador ao afirmar que na Paraíba um policial recebe R$ 1,16 por hora trabalhada para dirigir uma viatura policial, que segundo Cabo Gilberto, “a polícia militar estava na UTI, aí vem o governo e desliga os aparelhos”.

O movimento vem tomando conta em todo o estado da Paraíba e o governador João Azevêdo já tomou ciência e para tentar driblar as manifestações, anunciou que vai se reunir com as entidades que representam as categorias no início de janeiro para discutir reajuste salarial e outras reivindicações dos policiais e bombeiros.

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Parece mesmo que o cabo veio para incomodar, cobrar e atrapalhar os planos de Azevêdo nas eleições de 2022, mas para isso ser ainda mais forte, o deputado do PSL precisará reunir novas categorias e apoios de outras classes.

Já os outros candidatos também precisam se mexer nos bastidores se quiserem ser um líder de oposição.

Um outro nome pode chamar a atenção: o de Veneziano Vital do Rêgo, senador e presidente do MDB na Paraíba. Em recentes entrevistas a emissoras de rádios do estado, ele ainda não sabe se estará ou não ao lado de Azevêdo para apoiá-lo. Veneziano mostrou interesse em estar na majoritária e disse que como presidente estadual do partido, ouvirá lideranças e deverá tomar essa decisão no fim de janeiro.

CURTA

Vale lembrar que a Constituição Federal de 1988 proíbe que militares possam fazer greve, determinação válida para as Forças Armadas, policiais militares e bombeiros militares (art. 142, 3º, IV c/c art. 42, § 1º).

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