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Saúde

Governo da Paraíba investe em equipamentos e capacitação de profissionais e número de transplantes registra crescimento

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Os investimentos realizados pelo Governo da Paraíba em qualificação de profissionais e aquisição de equipamentos mais modernos, incluindo uma aeronave para transporte de órgãos, têm levado o Estado a uma trajetória crescente no número de transplantes a partir de 2019. De lá até agora, a Central de Transplantes da Paraíba já realizou 1.046 transplantes: 15 de coração, 90 de fígado, 124 de rim, 804 de córneas, 13 de medula óssea. Só em 2023, foram realizados 173 transplantes, sendo seis de coração, considerado o melhor desempenho da série histórica desde 2001.

O início dessa trajetória crescente começou a ser observada em 2019, período marcado por resultados expressivos da Central de Transplantes da Paraíba. Foi nesse ano que o Estado saiu de pior desempenho nacional para figurar entre os Estados brasileiros que mais se desenvolveram na doação e transplante de órgãos. Enquanto em 2018 a Paraíba teve apenas sete doadores efetivos de órgãos (que é quando é removido pelo menos um órgão sólido para transplante), em 2019, esse número saltou para 22 doadores efetivos. Ainda em 2019 o Estado retomou a realização de transplantes de coração, após uma década ausente.

Em 2020, a Paraíba ganhou o prêmio nacional “Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos no Brasil”, do Ministério da Saúde, como o Estado que mais cresceu em doação de órgãos e transplantes no país. Também em junho de 2020, o Hospital Metropolitano recebeu a habilitação do Ministério da Saúde para realizar transplantes cardíacos adultos e pediátricos.

Em 2021, a Paraíba alcançou o melhor desempenho em relação ao número de transplantes de córneas dos últimos 20 anos. Foram 253 transplantes. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a última vez que a Paraíba tinha ultrapassado a marca de 200 transplantes de córneas tinha sido em 2009.

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Ainda em 2021, a Central promoveu a interiorização do trabalho desenvolvido junto aos hospitais doadores, levando conhecimento e conscientização sobre o tema para cidades do sertão do Estado, por meio do projeto intitulado “Setembro Verde no Sertão”.

Em 2022, a Paraíba teve um crescimento de 30% no número de doadores efetivos, saindo de 26 para 34, em comparação com o ano de 2021. Outro dado importante é a quantidade de pessoas na fila de espera. Enquanto em 2021 a Central terminou o ano com 503 pessoas a espera pela doação de um órgão ou tecido, em 2022 esse número caiu para 449 – uma redução de quase 11%. Em 26 de março de 2022, o Hospital Metropolitano realizou o primeiro transplante cardíaco da unidade. De lá para cá, já foram cinco cirurgias do tipo na unidade.

Em 2023, a Paraíba já teve sete doações de coração e conseguiu realizar seis transplantes cardíacos, dobrando o número de cirurgias do órgão em comparação ao ano de 2022, quando durante todo o ano foram feitos três transplantes cardíacos. Em uma das doações o órgão foi encaminhado para o estado de Pernambuco.

Entre o final de março e início de abril de 2023, em um intervalo de cinco dias (30 de março, 1º de abril e 03 de abril), a Central de Transplantes registrou três doações, e com isso são mais dez pessoas que deixaram a fila de espera pela doação de um órgão, e mais seis pessoas que passaram a enxergar melhor com o transplante de córneas.

Para a diretora da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Dias, o avanço da Paraíba no cenário nacional de transplantes é resultado de uma soma de fatores. “Podemos dizer que todos os números conquistados ao longo desses últimos anos são consequências de um trabalho sério, de muita dedicação e construção diária, junto com a equipe de profissionais que integram a Central de Transplantes da Paraíba, sem esquecer o apoio e incentivo dado à causa pela Secretaria de Estado da Saúde, e o maior esclarecimento da população a respeito do tema, refletindo em mais permissões de doações por parte das famílias”, enfatiza.

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Ainda aguardam na lista de espera do estado, 498 paraibanos, sendo 308 por uma córnea, cinco por um coração, 19 por um fígado e 166 por um rim.