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Manutenção da cadeia produtiva da construção civil depende de inovação e tecnologia

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*Por Jean Ferrari, CEO da FastBuilt, empresa de tecnologia que oferece soluções de automação para construção civil e gestão do pós-obra

A construção civil é um dos principais segmentos da economia brasileira. Em 2022 o setor foi responsável por impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do país, com alta de 6,9% no período. Além disso, também gerou 10% dos empregos formais no ano passado, contribuindo significativamente para a redução do desemprego – que chegou à marca de 9,3%, o menor nível desde 2015. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São mais de 23 mil empresas envolvidas na cadeia da construção civil, onde a receitas líquida gira em torno de R$ 2,3 trilhões, além de mais de R$ 400 bilhões de impostos pagos.

O bom desempenho do segmento é fundamental para que toda a economia brasileira tenha sucesso, ampliando possibilidades de negócios e mantendo a boa imagem de desenvolvimento do Brasil perante os parceiros internacionais.

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Um estudo recente da Deloitte mostrou que mão de obra, governança ou gestão dos fornecedores e mudanças no projeto inicial estão entre os principais desafios apontados por empresas de materiais de construção, construtoras e incorporadoras e empresas de serviços para a construção. 66% delas mensuram os ganhos de eficiência ou produtividade quando há adoção ou investimento em novas tecnologias nas atividades.

É perceptível que a tecnologia e a inovação têm elevado a efetividade dos negócios ao contribuir com redução de horas necessárias para a construção de um empreendimento ou valores gastos, considerando processos desde o planejamento até a conclusão das obras, nos últimos dois anos.

No ambiente digital atual, ser produtivo na cadeia de construção é mais do que fazer mais com menos. É ativar a cadeia de modo inteligente, em uma relação de esforços coletivos com uma rede de provedores que irão agregar agilidade, inovação, qualidade e sustentabilidade aos projetos.

Há uma previsão de queda no crescimento do PIB brasileiro – 0,8% para 2023, de acordo com o Boletim Focus. Neste cenário, investir em ações inovadoras para a gestão de produtividade e consequente economia de recursos, que podem ser reinvestidos posteriormente, é a chave para manter o bom desempenho da indústria e gerar novos negócios de sucesso para as empresas do segmento.

O futuro da produtividade da construção civil prevê uma conexão cada vez mais forte e alinhada com as novas tecnologias e práticas sustentáveis. Hoje, cerca de 38% das empresas da construção e incorporação investem em parcerias com startups, 83% delas com colaboração com as construtechs. É um caminho sem volta, visto que as empresas do setor ainda devem aumentar em 10% os investimentos em tecnologia.

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Sobre a FastBuilt

Fundada em 2018, a FastBuilt é uma construtech que atua para transformar a construção civil através de tecnologia e inovação. Desenvolve uma plataforma que proporciona a gestão do pós-obra de forma ágil e intuitiva, proporcionando redução de custos, integração de processos, melhor gestão de equipes e processos, e comunicação ágil com o cliente.

Com a ferramenta, as construtoras podem gerir o canteiro de obras digitalmente, registrando todas as etapas da obra, além de oferecer uma interface de acompanhamento para o cliente, com a funcionalidade de Acompanhamento de Obras. O Manual Digital do Proprietário também é disponibilizado via app, de forma intuitiva, exclusiva e simples. Completam as funcionalidades a Assistência Técnica, a Assistente Virtual NIA, e ainda soluções de pós-obra para otimizar a estratégia comercial, como o Inteligência de Vendas. A plataforma também proporciona a gestão dos empreendimentos pelos próprios condôminos e síndicos, através da Manutenção Predial Preventiva, disponibilizando dados de garantias e boas práticas de conservação.

 

 

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