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2 anos agoon
George Medeiros
O Janeiro Roxo foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o período para sensibilização da sociedade sobre a temática da hanseníase. Trata-se de um mês pontual para discutir e refletir sobre a doença como problema de saúde pública e potencializar as ações para sua eliminação. Voltada para esses cuidados, a Prefeitura de João Pessoa oferece tratamento gratuito e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), desde a primeira consulta, realizada na unidade de saúde da família, até um tratamento mais específico, nas unidades de referência.
Os usuários com sinais e sintomas da doença podem procurar a Atenção Básica, por meio das unidades de saúde da família (USF). Lá, eles são avaliados e, caso o diagnóstico médico venha ser confirmado, a equipe solicita medicação, notifica junto ao Sistema de Informação e segue acompanhando o paciente e os comunicantes durante todo período de tratamento.
“Diagnosticar e tratar o mais precoce possível contribui para interromper a disseminação da hanseníase, evitando sequelas e incapacidades, assim como reduzindo o preconceito acerca da doença. O Janeiro Roxo visa melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e sensibilização de profissionais de saúde, além de conscientizar a população sobre a doença, seus sinais, sintomas e tratamento nas USFs, afinal hanseníase tem cura”, afirmou Micheline Mendes, técnica da coordenação de Tuberculose e Hanseníase da SMS-JP.
Atividades – No próximo dia 25 de janeiro, no auditório do Hospital Clementino Fraga, referência estadual no tratamento da hanseníase, a SMS vai participar de uma capacitação sobre o papel do farmacêutico nas ações de controle da doença.
Já no dia 30 está programado, na Faculdade Uniesp, o 3º Seminário de Enfrentamento da Hanseníase em João Pessoa. O encontro, que é destinado aos profissionais da Atenção Básica da rede municipal de saúde, tem em sua programação palestras, atividades e atualizações acerca do tema.
Hanseníase – A hanseníase é uma enfermidade crônica, milenar e cercada de estigmas. Embora exista esse contexto, a doença pode evoluir à cura quando tratada corretamente. Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é caracterizada por manchas com alterações na sensibilidade, afetando, principalmente, membros superiores e inferiores, podendo afetar também a visão. Caso não seja tratada no tempo oportuno, a doença pode levar à incapacidade permanente.
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